Não foi preciso nem começar o jogo para que a promessa da Conmebol de que os “convidados” a assistir à final da Libertadores cumpririam todos os protocolos de segurança contra a covid-19, incluindo o distanciamento de dois metros entre eles no interior do Maracanã. Bem antes de a bola rolar, tanto torcedores de Santos quanto de Palmeiras pulavam abraçados, faziam selfies e conversavam animadamente entre eles a poucos metros do campo.

Assim, a final sem torcida é, de fato, uma final com pouca torcida. Palmeirenses estão postados à direita das tribunas de imprensa, e santistas à esquerdas. Todos eles devidamente trajados com as cores de seus times e demonstrando animação para a final.

Alguns deles abdicaram até mesmo do uso de máscaras, contrariando o decreto municipal publicado ao longo da semana e que autorizou, “em caráter excepcional”, a realização do jogo com presença de torcida. A liberação era para até 10% da capacidade do Maracanã, o que permitiria o ingresso de até 7.800 pessoas. A Conmebol, porém, chegou a prever 5 mil. Ainda assim, o total será menor.

Do lado de fora do Maracanã, bloqueios realizados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar impedem a aproximação de torcedores, mas mesmo assim diversos grupos estão nas redondezas do estádio.


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