O escândalo envolvendo a operadora de planos de saúde Prevent Senior, investigada na CPI da Pandemia, fez médicos de todo o País se unirem pela renúncia ou afastamento de todos os membros da diretoria (com perfil bolsonarista) do Conselho Federal de Medicina.

Em manifesto assinado por profissionais da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia, Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares e Coletivo Rebento/Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, o CFM é classificado de ‘aético’ ao alimentar e defender argumentos para justificar o uso de medicamentos sem comprovação científica e com efeitos colaterais importantes.

O documento pontua que, desde abril de 2020, o CFM autoriza que médicos prescrevam tratamento precoce contra a Covid-19, mesmo sem eficácia comprovada, alegando a autonomia dos profissionais em relação ao tratamento dos pacientes.