O ator Marcelo Serrado, 57 anos, usou suas redes sociais na terça-feira, 4, para contar que sofreu uma nova crise de pânico ao tentar embarcar em um voo com a família de volta para o Brasil.
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“Acabei de chegar na minha casa depois da viagem. Finalmente são e salvo. Ontem, fui voltar no voo de Miami para o Rio de Janeiro com minha família e não consegui embarcar de novo. Chamei minha mulher de canto, meus filhos estavam ali, e falei: ‘tá me dando um negócio aqui, não vou embarcar'”, relatou Serrado, ao compartilhar um vídeo em seu perfil no Instagram.
“Falei: ‘não vou conseguir, pelo amor de Deus tô tendo um troço aqui’. Depois de 10 dias de férias, achei que estava bem. Não estava. Ela embarcou com a família, fiquei sozinho no aeroporto, e o que me ajudou foram as mensagens de vocês. Li cada uma, vi que não estava só, não estava sozinho”, agradeceu o artista.
Na publicação, Marcelo Serrado ainda afirmou que vai buscar ajuda para cuidar da saúde mental. “Agora é me tratar. Isso tem tratamento, como vocês fazem também tratamento de cura do Burnout, da crise de pânico, que é uma coisa que muita gente tem. Agora é seguir em frente nessa luta aí”, completou.
Em abril, a IstoÉ Gente conversou com o psicólogo Alexander Bez, que é especialista em ansiedade e síndrome do pânico, que explicou mais sobre o quadro do ator Marcelo Serrado em voo, que foi o mesmo sofrido pela cantora Madonna durante um show na Flórida. Entenda!
“É crucial entender que a claustrofobia e a síndrome do pânico são duas condições completamente distintas. Embora possam apresentar sintomas semelhantes, suas formas, origens e manifestações são diferentes”, afirma o profissional.
- Síndrome do pânico
A síndrome do pânico é uma condição clínica crônica, que se agrava ao longo do tempo, e não necessita de estímulo externo para ocorrer. Ao contrário de outras condições psicológicas, como a síndrome do pânico simplesmente acontece, exceto quando acompanhada de agorafobia. É um transtorno de ansiedade com base psicológica, não neurológica.
- Claustrofobia
Por outro lado, a claustrofobia é uma resposta emocional específica desencadeada por estar em ambientes fechados. Ela difere da síndrome do pânico, pois é ativada pelo contato com o agente desencadeador, como um elevador ou um túnel. A claustrofobia pode variar em intensidade e ser controlada com medicamentos, como ansiolíticos.
O psicólogo Alexander Bez ainda destaca: “Quanto à possibilidade de ambas as condições ocorrerem juntas, é raro, mas possível. No entanto, uma não depende da outra para existir. Cada caso é único e pode ser influenciado por diferentes fatores de vida.”