O Liverpool, que perderá Jurgen Klopp ao término da temporada, não será o único clube europeu que terá mudança em seu comando técnico. Xavi Hernández, pressionado no Barcelona, pode dar lugar a um brasileiro: o ex-volante Thiago Motta, elogiado por seu trabalho no Bologna, da Itália.

Criticado depois de derrotas na Supercopa da Espanha e na Copa do Rei, Xavi vive um ambiente de pressão no Barcelona. Segundo a rádio espanhola Cadena Ser, o presidente Joan Laporta vê Thiago Motta como substituto ideal do treinador espanhol.

Ex-jogador de Barcelona, PSG e Inter de Milão, Thiago Motta dirige o Bologna desde setembro de 2022. Sob seu comando, o centenário time da Itália cresceu e chegou a ocupar o quarto lugar na tabela do Campeonato Italiano. Hoje, é o sétimo, com 32 pontos. Com o brasileiro naturalizado italiano no comando, a equipe da Emília-Romagna conseguiu embalar uma sequência de dez partidas sem perder na liga local.

Se Klopp ficará sem clube assim que terminar a temporada na Europa, e deseja tirar um ano sabático, isto é, sem trabalhar, José Mourinho está livre no mercado. O português foi demitido pela Roma há dez dias e está desempregado desde então. O time da capital italiana resolveu apostar no ídolo Daniele De Rossi.

Dispensado dos últimos seis clubes em que trabalhou – Chelsea, Real Madrid, Manchester United, Tottenham e Roma -, Mourinho afirmou que pretende permanecer na Europa, mas apenas se for oferecido um projeto que lhe agrade. Ele recebeu proposta do Al Shabab, da Arábia Saudita, e recusou.

Surgiram, na Itália, rumores de que o Napoli estaria interessado no “Special One”. O presidente da equipe napolitana, Aurelio De Laurentiis, porém, descartou prontamente essa possibilidade. “É um grande treinador e é muito simpático, impetuoso, muito importante na história do futebol. No entanto, acredito que o seu futuro será fora de Itália, no Napoli não será certamente”, disse.

Caso queira continuar na Itália, Mourinho terá de esperar até a próxima temporada, já que o regulamento do Campeonato Italiano proíbe que um técnico trabalhe em dois times na mesma edição.