Entenda como celebridades podem reforçar a segurança em condomínios de luxo

Especialista em gestão condominial, Juliana Moreira diz que segurança patrimonial não depende apenas de tecnologia avançada, mas de uma cultura de vigilância

Reprodução/Instagram.
Poliana Rocha. Foto: Reprodução/Instagram.

Recentemente, a influencer e empresária Poliana Rocha, esposa do cantor Leonardo, fez um desabafo nas redes sociais após uma série de invasões em casas do condomínio de luxo onde mora, em Goiânia.

O local, que também abriga personalidades como Virginia Fonseca e Zé Felipe, virou alvo de criminosos e reacendeu o alerta sobre falhas nos sistemas de segurança mesmo em áreas consideradas de alto padrão.

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Segundo Poliana, algumas casas foram arrombadas, e mesmo com a presença de policiais militares no entorno, os furtos não foram evitados. “Estamos inseguros. O que mais precisa acontecer para tomarem providências?”, questionou ela em uma publicação.

Para a síndica profissional Juliana Moreira, especialista em gestão condominial, situações como essa mostram que a segurança patrimonial não depende apenas de tecnologia avançada, mas de uma cultura de vigilância compartilhada entre moradores e funcionários. “Em muitos casos, o criminoso nem precisa pular muros ou desativar alarmes. Ele se aproveita de portões deixados abertos ou da liberação de visitantes sem a devida checagem”, explica.

Juliana reforça também que a solução começa com a capacitação das equipes de portaria e a adoção de protocolos claros de acesso. Entre as medidas recomendadas estão o uso de câmeras com monitoramento em tempo real, simulações de tentativas de invasão e a exigência de dupla checagem para prestadores de serviço.

“A segurança precisa ser tratada como responsabilidade coletiva. Não basta confiar apenas na estrutura física ou nos sistemas eletrônicos. É preciso que todos estejam atentos — síndico, funcionários e, principalmente, moradores”, alerta a especialista.

Enquanto cobra providências, Poliana Rocha dá voz a uma preocupação cada vez mais presente entre moradores de alto padrão: a sensação de que nenhum condomínio está totalmente imune quando os protocolos falham.