ROMA, 10 JUL (ANSA) – Entre proibições e exceções, viajar para a Itália exige um atento estudo das regras vigentes, que variam de acordo com o país de origem e podem mudar segundo a evolução da pandemia do novo coronavírus no exterior.   

Antes de tudo, qualquer pessoa que entrar na Itália deve entregar à companhia de transporte aéreo, ferroviário ou rodoviário, ou à polícia em caso de abordagens, uma declaração para justificar o deslocamento, seguindo o modelo disponível no site do Ministério das Relações Exteriores.   

Estão permitidos, por qualquer motivo e sem obrigação de quarentena, os viajantes provenientes dos Estados-membros da União Europeia e do Espaço Schengen, além de Reino Unido, Andorra, Mônaco, San Marino e Vaticano.   

Já quem tiver transitado nos 14 dias anteriores por outros países deve cumprir um período de isolamento domiciliar de duas semanas, mesmo que a viagem seja proveniente de uma nação da UE.   

Ainda assim, em relação às nações extracomunitárias, só são permitidas entradas por comprovadas exigências de trabalho, absoluta urgência, motivos de saúde ou estudo.   

As exceções são os 14 países autorizados recentemente pela União Europeia: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai. Nestes casos, o turista precisa respeitar 14 dias de quarentena ao chegar na Itália, mas pode viajar independentemente do motivo.   

Brasil – Ao menos até 14 de julho, está proibida a entrada na Itália de pessoas que tenham transitado por 13 países considerados “de risco”: Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Brasil, Chile, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá, Peru e República Dominicana.   

Neste caso, estão vetados quaisquer tipos de viagens, inclusive as consideradas essenciais. Cidadãos europeus com residência na Itália estão livres da proibição, assim como parentes próximos, mas precisam cumprir quarentena de 14 dias. (ANSA)