A queda no custo da energia elétrica ajudou a arrefecer a inflação ao consumidor na segunda prévia de novembro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,11% no segundo decêndio de novembro, após uma elevação de 0,48% na segunda prévia de outubro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para a desaceleração no grupo Transportes, que saiu de alta de 1,31% na segunda prévia de outubro para avanço de 0,15% na segunda prévia de novembro. A gasolina passou de 4,54% para -0,08% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Habitação (de 0,07% para -0,53%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,52% para 0,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,49% para 0,41%) e Despesas Diversas (de 0,03% para -0,01%). As maiores influências partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -0,31% para -3,08%), passeios e férias (de 2,47% para 0,52%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,86% para 0,22%) e alimentos para animais domésticos (de 0,16% para -0,21%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas em Alimentação (de 0,53% para 0,56%), Vestuário (de 0,02% para 0,21%) e Comunicação (de 0,11% para 0,12%), sob impacto dos itens hortaliças e legumes (de 4,36% para 17,20%), calçados (de -0,60% para -0,09%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,02% para 0,49%).