A Enel reduziu em 36% o quadro de funcionários em São Paulo desde 2019 até o terceiro trimestre deste ano, de acordo com os relatórios trimestrais divulgados pela empresa ao mercado. Os números foram divulgados pela CNN e confirmados pela ISTOÉ.

Resumo:

  • Na sexta-feira, 3, a região metropolitana e capital de São Paulo foi atingida por uma tempestade;
  • Desde então, cerca de 500 mil casas seguem sem energia. Além disso, houve registro de sete mortos;
  • Dados divulgados pela própria empresa mostram que ocorreu uma redução de 36% dos funcionários desde 2019.

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Em quase quatro anos, os colaboradores da empresa caíram de 23.385 para 15.366. Esses dados levam em conta tanto os funcionários da Enel quanto os que prestam serviços terceirizados.

No ano de 2019, a Enel continha em seu quadro 23.835 funcionários, entre os próprios e terceirizados. Porém, em 30 de setembro deste ano, eram 15.366 colaboradores, sendo 3.863 empregados da empresa e 11.503 prestadores de serviços.

Na comparação entre 2019 e o terceiro trimestre de 2023, houve uma redução de 40% dos funcionários da Enel e 34% dos terceirizados.

Por outro lado, durante o mesmo período, o número de clientes atendidos pela empresa cresceu 7% na área metropolitana de São Paulo. Atualmente, a Enel soma 7,85 milhões de consumidores, entre residências e empresas na região.

À ISTOÉ, a Enel apenas informou que, nos últimos cinco anos, apresentou evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “No último sábado, 4, após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição –   960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora”, acrescentou.

Falta de energia

Desde de sexta-feira, 3, ao menos 500 mil casas seguem sem energia elétrica por causa da tempestade que atingiu a região metropolitana e a capital paulista. Além disso, houve registro de sete mortos.

O Ministério da Justiça deu prazo de 24 horas para que a Enel forneça informações a respeito do apagão, prazo para restabelecimento total do serviço, canais de atendimento, planejamento para enfrentar a situação e o que está fazendo para minimizar os danos causados aos consumidores e como pretende ressarci-los.