O grupo italiano Enel planeja investir 10,1 bilhões de euros na América Latina entre os anos de 2021 e 2023, o que corresponde a aproximadamente 26% do volume total previstos pela companhia globalmente, de 39 bilhões de euros. Desse total, 3,9 bilhões de euros devem ser aplicados em 2021, 3,2 bilhões de euros em 2022 e 3 bilhões de euros em 2023.

Com os investimentos, a capacidade instalada de geração na América Latina deve ampliar sua participação no parque gerador da empresa, passando dos atuais 26% da capacidade total de 84 gigawatts (GW) do grupo para 29% de mais de 90 GW previstos para 2023. Já a produção deve passar de 33% do total de 206 TWh estimados para 2020 e chegar a 34% dos 245 terawatts-hora (TWh) projetados.

No segmento de redes, a região deve ampliar o número de consumidores, passando dos atuais cerca de 27,7 milhões para 29,3 milhões, no período. O volume de energia distribuída, por sua vez, deverá alcançar 145 TWh, frente os atuais 130 Twh. Considerando o total de energia vendida, o grupo italiano prevê passar dos atuais 132,8 TWh para 158,2 TWh.

Diante de tal crescimento, o grupo prevê um crescimento de 8 pontos porcentuais na participação da região no Ebitda consolidado, dos 25% previstos para 2020, para 33% em 2023. A Enel indicou uma previsão de Ebitda global de cerca de 18 bilhões de euros em 2020. Em três anos, a expectativa da companhia é que o Ebitda chegue a um patamar entre 20,7 bilhões de euros e 21,3 bilhões de euros.

Os números foram divulgados nesta terça-feira, 24, durante o encontro anual da Enel com investidores, que este ano foi realizado por meio digital.