“Porque sua esposa recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.” A pergunta de um jornalista da Globo foi mote de um tuitaço e uma porrada de lembranças. Podiam ser um Salmo, mas são apenas uma ladainha. Repitam comigo.

“O erro da ditadura foi torturar e não matar” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff […] o meu voto é sim” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vou botar esses picaretas para correr. Já que gosta tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“[O policial] entra, resolve o problema e, se matar 10, 15 ou 20, com 10 ou 30 tiros cada um, ele tem que ser condecorado, e não processado” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Morreram poucos. A PM tinha que ter matado mil” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Eu jamais ia estuprar você porque você não merece” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“O cara vem pedir dinheiro para mim para ajudar os aidéticos. A maioria é por compartilhamento de seringa ou homossexualismo. Não vou ajudar porra nenhuma! Vou ajudar o garoto que é decente” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Para mim é a morte. Digo mais: prefiro que morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro, ele muda o comportamento dele. Tá certo?” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“90% desses meninos adotados [por casal gay] vão ser homossexuais e garotos de programa com toda certeza” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.
“Fui num quilombola em Eldorado Paulista. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Acho que nem para procriadores servem mais” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

“Esse é o orgasmo de vocês TV Globo?” — Tenho vontade de encher tua boca de porrada.

De ladainha em ladainha temos que repetir: Presidente, porque sua esposa recebeu 89 mil de Fabrício Queiroz?

Presidente, porque sua esposa recebeu R$ 89 mil de Fabrício Queiroz?