São Paulo, 18 – Seis grandes empresas no mercado de commodities – Louis Dreyfus Company, Archer Daniels Midland (ADM), Bunge, Cargill, Cofco International e Glencore Agriculture – se comprometeram a apoiar o progresso de cadeias sustentáveis e rastreáveis de suprimento de soja na região do Cerrado no Brasil. O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo Soft Commodities Forum (SCF), do qual as empresas fazem parte.

Cada empresa vai reportar o progresso a cada seis meses e o primeiro relatório será publicado em junho deste ano. Não há, no entanto, um compromisso declarado em encerrar o desmatamento no Cerrado.

As empresas participarão do Grupo de Trabalho do Cerrado (GTC), estabelecido em parte para desenvolver um plano para erradicar o desmatamento e a conversão de vegetação nativa no bioma Cerrado no Brasil.

A partir da safra 2018/19, as empresas divulgarão a porcentagem de soja de cada uma que tem origem no Cerrado do total brasileiro.

Os membros também vão monitorar os municípios com maior risco de conversão de vegetação nativa para soja, com base nas informações do GTC.

“O fornecimento nesses municípios será relatado em porcentuais de compra direta de agricultores e compra indireta de partidos como agregadores, cooperativas e terceiros”, diz a nota da SCF.

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