 "Divulgação/Polícia Militar")
Dois empresários foram presos na manhã desta sexta-feira, 29, sob suspeita de financiar um plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar o promotor Amauri Silveira Filho, do Ministério Público de Campinas, interior de São Paulo.
Segundo a GloboNews, mais um suspeito foi preso por suposto envolvimento no plano que também tinha o objetivo assassinar o comandante de uma polícia de São Paulo. Este alvo não teve o nome e função divulgados.
Os empresários atuam no ramo de comércio de veículos e transportes. Um deles foi detido no Cambuí, região central de Campinas, e o outro no condomínio Alphaville, na mesma cidade.
“Um dos principais envolvidos é apontado como integrante da sintonia final do PCC e um dos grandes operadores do tráfico de drogas no Brasil. Há anos está foragido e, possivelmente, escondido na Bolívia, de onde continua controlando esquemas de tráfico e lavagem de dinheiro”, informou o MP.
A operação foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Campinas, em conjunto com o 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) da metrópole. Além das prisões, foram cumpridos quatro mandatos de busca e apreensão.
Os promotores estavam conduzindo a Operação Linha Vermelha, para apurar atos de organizações criminosas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Há poucos dias, obtiveram as informações de que um dos investigados estaria associado ao PCC para arquitetar um plano para assassinar o promotor Amauri Silveira Filho.
Conforme o ministério, um dos principais articuladores do plano é Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, apontado como um dos chefes do PCC.
Ele está foragido há anos e acredita-se que esteja escondido na Bolívia. As investigações prosseguem com o intuito de localizar outros suspeitos.