Empresários das áreas química, automobilística, têxtil, de maquinário, construção civil, aço e siderurgia prestaram apoio hoje (22) ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. O grupo de dez empresários liderado pelo deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS), apontado como possível futuro ministro da Casa Civil, assinou um manifesto em favor do presidenciável.

“Os setores industriais que representam 32% do PIB industrial e geram 30 milhões de empregos diretos e indiretos e R$ 250 bilhões em pagamento de impostos colocam-se a favor do diálogo com o candidato Jair Messias Bolsonaro (PSL) na Presidência da República para encontrar caminhos para a retomada do desenvolvimento da indústria, crescimento do país e geração de empregos”, diz o texto.

Em uma foto postada na conta de Bolsonaro no Twitter e na página dele no Facebook, o candidato agradece o apoio. Os empresários seguram a carta compromisso, firmada na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

“Hoje me reuni com muitos empresários de diversos setores do Brasil! Deixo o registro de uma destas produtivas reuniões. Vamos juntos livrar o Brasil das garras ideológicas da esquerda”, diz o texto postado nas redes sociais.

Gentilezas

Logo no início da reunião, Onyx Lorenzoni disse a Bolsonaro que “os empresários querem declarar publicamente o apoio desse setor e que o Brasil volte a crescer”. O candidato reagiu afirmando que “nós não queremos atrapalhar os senhores”.

Em seguida, o presidenciável reiterou sua confiança em Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Economia, se Bolsonaro for eleito. “Eu falei com o Paulo Guedes e ele é a pessoa que está conduzindo isso tudo. Eu estou muito esperançoso com as propostas dele e a gente tem um pacote de medidas que não traga mais sofrimento a ninguém.”

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Bolsonaro citou a economia dos Estados Unidos e as medidas tomadas por Donald Trump ao assumir o governo. “Eu acho que colaborando nesse sentido como o Trump fez lá. Eu sei que as economias são diferentes, mas buscando e fazendo algo semelhante dá para a gente ampliar a base de emprego no Brasil e o Brasil precisa de confiança também. Não temos o direito de errar.”

Participantes

Estiveram presentes no encontro os representantes Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), do Instituto Aço Brasil.

Os executivos em destaque na foto, postado nas redes sociais, são Fernando Figueiredo (Abiquim), Marco Polo de Mello Lopes e Sergio Leite de Andrade (Aço Brasil), José Augusto de Castro (AEB), Sérgio Leite de Andrade (Usiminas/Aço Brasil), empresário Cristiano Buarque Franco Neto e Fernando Pimentel (Abit).

O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Mello Lopes, elogiou o estado de saúde do candidato do PSL, que há 45 dias levou uma facada no abdômen. “Prazer em vê-lo com saúde”, disse Mello Lopes. Bolsonaro respondeu: “Passei maus momentos, mas eles se deram mal”.


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