Empresários apoiadores de Jair Bolsonaro afirmam que não vão dar dinheiro para ajudar o guru do presidente, Olavo de Carvalho. O filósofo foi multado em R$ 2,8 milhões por uma acusação de pedofilia contra o cantor Caetano Veloso. No sábado, Olavo divulgou um vídeo afirmando que vai derrubar o governo se o presidente continuar “inativo e covarde”. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

Também no final de semana, Olavo ofendeu o dono da Havan, Luciano Hang, e o chamou de “palhaço”, que se veste de Zé Carioca, em alusão ao terno verde do empresário. O filósofo disse ainda que Hang é “gente que não tem cultura e não gosta de quem tem”.

No dia seguinte ao ataque, o dono da Havan divulgou um vídeo para dizer que o guru bolsonarista fez apenas um desabafo, chutou o pau da barraca e que tem razão. O empresário ainda pediu apoio financeiro ao filósofo para ajudá-lo a lutar pela direita no Brasil.

https://www.facebook.com/LucianoHangOficial/videos/2568290243486209

No entanto, Hang nega que tenha solicitado ajuda em dinheiro. Segundo o empresário, ele só pediu para os apoiadores da direita comprarem livros do guru e se inscreverem nos cursos.

Empresários próximos a Bolsonaro foram procurado pela Folha. Flávio Rocha (Riachuelo), Sebastião Bomfim (Centauro), Edgard Corona (SmartFit) e Washington Cinel (Gocil) negaram intenção de participar da ajuda financeira. “Não conheço o Olavo de Carvalho. Nunca vi nem tive contato”, disse Cinel. “Não participo do dia a dia da política”, respondeu Bomfim à coluna Painek.