“Ninguém queria que ele fosse”, diz pai de empresário que morreu após saltar de rope jumping

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No último sábado (03), Adam Esteves Cardoso, de 25 anos, morreu ao subir no parapeito de um viaduto para fazer sua estreia nos esportes radicais, com um salto de rope jumping.

O empresário pulou de viaduto em Minas Gerais, a 107 metros de altura, preso por cordas e equipado com capacete. A corda que estava presa ao corpo do jovem deveria ter ficado a, no mínimo, cinco metros do chão quando fosse esticada. Ao saltar, Adam foi imediatamente de encontro ao solo e morreu na hora por politraumatismo craniano.

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“Ninguém queria que ele fosse, a mãe dele pediu para ele não pular. Mas ele estava empolgado, era jovem e insistiu que conhecia gente que já tinha pulado. Então ele foi, estava alegre no dia, eu vi as imagens antes do salto. Mas ele pulou e foi direto para o chão. Como ele caiu em pé, o corpo dele encolheu com o impacto. Meu filho ficou todo estourado. Eu precisei ir até lá para ver com meus próprios olhos porque eu não queria acreditar nisso”, disse Luiz Carlos Martins Cardoso, pai de Adam.

A Polícia Civil investiga se pode ter acontecido algum erro no ajuste da corda, que teria ficado longa demais no momento do salto de Adam e causado a tragédia.

No dia do acidente, Adam estava na companhia do primo, que saltaria depois dele. “O Adam convidou o primo para passear com ele. Veja você, meu filho pagou R$ 130,00 para morrer e gastou outros R$ 130,00 para o primo dele ficar traumatizado. Ele foi parar no hospital em estado de choque. Agora, já está em casa mas não para de lembrar do que aconteceu e chorar. Os dois eram muito amigos, cresceram juntos”, contou Luiz Carlos.