O empresário britânico Jim Ratcliffe ofereceu 4,25 bilhões de libras (R$26,3 bilhões) para comprar o Chelsea. Ele se reuniu hoje com a diretoria dos Blues e lançou a proposta logo no dia seguinte. O inglês é dono da INEOS, empresa petroquímica, que também é acionista majoritária do Nice, da França.

A INEOS divulgou uma nota na qual, confirmou o interesse em comprar o clube londrino e que deseja manter o Chelsea no patamar dos melhores clubes do mundo:

“Nós acreditamos que Londres deve ter um clube que reflita a estatura da cidade. Um que esteja no mesmo patamar que Real Madrid, Barcelona ou Bayern de Munique. Pretendemos que o Chelsea seja esse clube”.

Ratcliffe entregou a proposta nesta sexta ao clube, duas semanas após o prazo estipulado, e no mesmo dia em que foi descartada uma oferta de Steve Pagliuca, co-proprietário do time de basquete Boston Celtics.

A oferta inclui 1 bilhão de libras para desenvolver o estádio Stamford Bridge, estruturas do clube e montagem do elenco. outros 2,5 bilhões serão destinados a um fundo de caridade em apoio às vítimas da Guerra da Ucrânia.

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Apesar disso, de acordo com a imprensa inglesa, é esperado que o empresário Todd Boehly, co-proprietário do time de beisebol Los Angeles Dodgers e do Lakers, o roteirista Jonathan Goldstein e o bilionário suíço Hansjörg Wyss se torne o novo acionista majoritário do Chelsea.

Até 2018, Ratcliffe era considerado o homem mais rico do Reino Unido, com uma fortuna de 21 milhões de libras.

O clube está disponível para compra desde o momento em que o governo britânico decidiu aplicar uma série de sanções contra o antigo dono Roman Abramovich, como represália ao apoio do oligarca ao governo de Vladmir Putin. O processo de venda é administrado pelo banco comercial Raine Group.


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