Considerada foragida pela polícia do Paraguai, Dalia López, é apontada como a responsável por fornecer os documentos falsos apresentados por Ronaldinho e seu irmão Assis. A empresária tem uma audiência marcada para a próxima quarta-feira (18), no entanto, ela alega que está no grupo de risco do coronavírus e pede a suspensão da sessão, conforme apuração do jornal Extra.

Segundo a empresária, ela possui diabetes e hipertensão, ou seja, estaria no grupo considerado vulnerável ao Covid-19. No Paraguai, até o momento, foram confirmados seis casos da doença. Algumas medidas foram adotadas pelo governo do país para conter a expansão do coronavírus.

Por outro lado, o promotor do Ministério Público Marcelo Pecci informou, porém, que o órgão adotou medidas para servir como garantia para que a audiência fosse realizada.

“A atitude dela demonstra a falta de submissão à Justiça. Existem elementos suficientes de suspeita que motivam a imputação. Minha expectativa é de que o judiciário realmente valorize isso e submeta o processo o mais rápido possível, com a medida de prisão preventiva que já era necessária. Se ela continuar foragida, vamos continuar trabalhando e investigando baseados nessa atitude — disse à “ABC Color”.

O órgão acredita que a falsificação de documentos, identificada com Ronaldinho, seja só uma das atividades ilícitas de um esquema de evasão cambial e lavagem de dinheiro. Dalia seria uma das líderes do grupo.