O nome do cantor mineiro Alexandre Pires, 47 anos, ganhou destaque nos sites de notícia, nesta terça-feira, 5, ao ser acusado de envolvimento em um esquema de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

A empresa que gerencia a carreira do artista, a Opus Entretenimento, se pronunciou sobre as acusações, alegando desconhecer atividades ilegais de seus colaboradores.

“A Opus Entretenimento, presente há 47 anos no mercado de eventos, fomentando há décadas a cultura e o entretenimento no país, vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa”, diz a nota enviada para o site da revista Quem.

“Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos. A Opus mantém o seu compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro”, completa o comunicado.

Antes, o irmão de Alexandre, o também cantor Fernando Pires, usou os Stories de seu Instagram para publicar uma mensagem reflexiva sobre julgamentos alheios.

“A pessoa vê a capa e acha que leu o livro. Cuidado, pois o julgamento preconceituoso pode lhe privar da verdade”, diz.

Logo pela manhã, a Polícia Federal deflagrou a Operação Disco de Ouro para desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal naquela região, no estado de Roraima. Alexandre Pires foi alvo da ação em um navio de cruzeiro, onde faria um show.

Fernando Pires. Reprodução/Instagram.