O Grupo Vector, empresa dos dois seguranças que espancaram e mataram João Alberto Silveira Freitas, aos 40 anos, em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, em novembro de 2020, assinou um acordo de R$ 1,79 milhão com a Justiça nesta quinta-feira (4). As informações são da Folha.

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A empresa se compromete a investir o valor no combate ao racismo estrutural, à discriminação e à violência, e vai investir em educação e alimentação de pessoas negras. O acordo foi firmado com a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, e evita que a empresa seja cobrada judicialmente pelo caso.

Metade do valor vai para bolsas em universidades particulares em Porto Alegre, 35% serão destinados a crianças de até cinco anos para ficarem em creches e outros 15% para cestas básicas mensais a moradores do bairro de Passo D’Areia, o mesmo da loja do Carrefour onde Beto foi morto.

A empresa também irá treinar seus funcionários para identificar e evitar discriminação e racismo estrutural, e estabelecerá metas para aumentar seu quadro de pessoas negras contratadas. Ela também deixará de contratar pessoas que tenham ou tiveram registros criminais relacionados a organizações criminosas, atividades de milícias ou crimes de racismo e injúria racial.