Tal como em regiões de países devastados por guerras, quando grandes multinacionais apresentam projetos para reconstrução de cidades, grandes empreiteiras do Rio de Janeiro e São Paulo já enviam seus lobistas e representantes a Porto Alegre e cidades atingidas pelas enchentes para propor negócios a prefeitos e ao Governo do Estado.

Fundos de investimentos também estão no páreo, apurou a Coluna com uma fonte que acompanha de perto as tratativas para obras de ruas, rodovias, esgoto, drenagem e afins. O foco é a habitação – serão demandadas 30 mil novas casas.

Os CEOs estão agressivos na oferta. Procuram pequenas construtoras locais com acesso aos prefeitos para comprar seus projetos ou créditos futuros. Mas a Polícia Civil já detectou movimentos.