As três grandes empreiteiras do País, junto com os procuradores da Lava Jato, estão tentando chegar a um consenso com o Tribunal de Contas da União e já têm uma proposta para apresentar aos ministros do TCU. Segundo fontes que participaram na sexta-feira, 31, de reunião com os procuradores para discutir o assunto, a ideia é propor que o TCU passe a fazer parte dos acordos de leniência. O papel do tribunal seria o de ajudar a definir o valor total dos danos provocados por atos de corrupção das empresas que fazem leniência.

O TCU, porém, não teria a prerrogativa de validar os acordos fechados com o Ministério Público. Além disso, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht não teriam de fazer novos desembolsos além do já acertado com o MPF. Isso só aconteceria caso descumprissem o acordo. Já as empresas que estiverem envolvidas nos mesmos atos a serem analisados em processos administrativos do Tribunal, mas que não fizeram acordo de leniência, teriam de pagar o valor integral correspondente às suas participações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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