Os personagens das histórias abaixo mostram que, independentemente da forma que o empreendedorismo acontece, ele pode mudar vidas para sempre e conectar pessoas com suas verdadeiras missões.

 

Vale a pena acompanhar!

Dr. Fernando Bray – Ele descobriu sua vocação na adolescência. Hoje, se realiza profissionalmente ajudando a melhorar a vida das pessoas

Dr. Fernando Bray
Foto: Arquivo Pessoal

 

Aos 18 anos, Fernando já sabia o que queria fazer da vida: ajudar as pessoas através da medicina.

 

Quando chegou a hora de escolher a faculdade, não titubeou. Sua missão já estava clara e ele não pensou duas vezes quando decidiu seguir os passos de seu pai, que já atuava na área médica e serviu de inspiração para a sua trajetória.

 

Durante entrevista concedida à Bruna Bozano enquanto escrevia esta matéria, Bray foi firme na resposta quando perguntado se, em algum momento, questionou sua escolha de formação: “Nunca pensei em largar a faculdade ou desistir da profissão! Sempre fui convicto que era minha vocação e minha missão!”

 

Ao longo do caminho, no entanto, Fernando precisou aprender muito e entendeu que não bastava ser excepcional na profissão. Para construir uma carreira, ele precisaria aprender, também, a empreender.

 

O cirurgião, hoje especialista com doutorado e mestrado na área cirúrgica e na coloproctologia, percebeu, quando saiu da faculdade, que seus conhecimentos médicos não seriam o bastante para que sua missão se completasse, afinal, sem pacientes para atender, como exercer a profissão de forma bem sucedida?

 

Segundo Bray, existe um grande choque de realidade após a formatura “pois as universidades de medicina não ensinam sobre empreendedorismo”.

 

Abrir um consultório, contratar pessoas e conquistar a confiança de novos pacientes não são tarefas simples de realizar, principalmente quando não há preparo acadêmico para isso.

 

Como ajudar as pessoas e se destacar na profissão sem conhecimento administrativo, um plano de negócios e algumas ferramentas de marketing?

 

A fórmula é complexa, mas o médico que aprendeu técnicas de cirurgia robótica avançada nos Estados Unidos certamente aplicaria sua capacidade de aprendizado para fazer com que sua missão também se tornasse uma história de sucesso profissional.

 

Hoje, aos 39 anos, Dr. Fernando Bray é o responsável pela Clínica Prime Medical Office e se encontra totalmente realizado na profissão que escolheu. É chefe de uma equipe de 5 cirurgiões, atua nos melhores hospitais de São Paulo e se orgulha de estar entre os especialistas mais bem avaliados no Estado.

 

Rodrigo Mendes – Aos 16 anos ele sabia onde estava seu destino. Aos 34, já faturou mais de 5 milhões com negócios digitais.

Rodrigo Mendes
Foto: Arquivo Pessoal

 

Quando abriu sua assistência técnica de informática na comunidade Bairro 120, localizada na Zona Oeste de SP, Rodrigo, com apenas 16 anos, já sabia que sua vocação era trabalhar com tecnologia. 

O que ele não imaginava era que, aos 23, se tornaria CEO do que hoje é o Grupo VPC,  empresa digital focada em gerar oportunidades de negócios para pessoas jurídicas dos mais variados segmentos.

A criança que vendia peixes com o avô e que empreendeu pela primeira vez antes mesmo de se tornar adulta, se formou em Sistemas de Informação pela Universidade Nove de Julho e foi procurar aquilo que alguns chamam de “um bom emprego”.

Quando surgiu a oportunidade de trabalhar como Analista de Negócios no Banco Bradesco, não pensou duas vezes e aceitou, sem medo de errar.

A experiência foi engrandecedora, mas Rodrigo nasceu empreendedor. Sua paixão era tecnologia e cada dia passado dentro do banco era um dia a menos na sua jornada em busca do próprio negócio.

Movido pela vocação, com uma boa dose de coragem, o analista contou com todo apoio da esposa quando decidiu largar o emprego e correr atrás do que queria fazer desde sempre: empreender na área de tecnologia.

A partir daí, Rodrigo não parou mais. Gerou mais de 30 empregos, atendeu mais de 400 empresas e faturou mais de 5 milhões de reais.

Além da matriz da sua empresa de tecnologia e negócios digitais, localizada em Cajamar/SP, o empreendedor também abriu filiais em Alphaville, em Santana do Parnaíba/SP e em Nova Jersey, nos EUA.

Certo de que encontrou sua vocação e que tem estado exatamente onde deveria estar na sua carreira, Mendes se considera um visionário e continua fazendo planos. 

Com viagem agendada para o Vale do Silício, o empresário se prepara para  viver uma experiência de aceleração de startups conforme as tendências da tecnologia e trazer tudo na mala quando retornar para o Brasil.

O plano é continuar investindo nos mais de cem negócios digitais que administra e auxiliar outros empreendedores a encontrarem oportunidades tão bem sucedidas quanto as que ele encontrou.

Alana Fernandes e Carlos Bitencourt – Eles mudaram de carreira e encontraram o sucesso exercendo suas verdadeiras vocações

Alana Fernandes e Carlos Bitencourt

Foto: Arquivo Pessoal

 

Aos 22 anos, Alana Martins Dizioli Fernandes já estava graduada em Biotecnologia e fazia mestrado em Zootecnia na USP.

A carreira parecia promissora, mas não fazia seus olhos brilharem. 

Apesar da formação, Alana não estava apaixonada, e não tinha encontrado, ainda, aquilo que poderia guiar seus instintos ao sucesso profissional.

Em 2013, começou a fazer “freelas” escrevendo para blogs e percebeu que, além de boas possibilidades de faturamento, fazer as redações lhe trazia uma satisfação pessoal que, até aquele momento, a biotecnologia não tinha conseguido lhe proporcionar.

Foi esse sentimento que fez com que a história da Implementa Digital começasse.

Alana Martins Dizioli Fernandes passou a mergulhar fundo no universo da criação de conteúdo e começou a descobrir os poderes do SEO (Search Engine Optimization), técnica que aumenta a visibilidade de sites em sistemas de buscas como o Google.

Quanto mais estudava, mais percebia o quanto a carreira era promissora, desafiadora e empolgante.

A competição pelas primeiras posições nos buscadores se tornou uma espécie de obsessão, como aquela que faz com que os atletas busquem o pódio em suas modalidades esportivas.

Quanto mais Alana aprendia, mais e-commerces e empresas eram beneficiadas. Ela foi criando sua marca e deixando seu nome registrado entre os mais confiáveis profissionais da área.

Nesse mesmo período, Carlos Henrique Bitencourt, marido de Alana, atuava na área de segurança e decidiu largar tudo para apoiar a esposa na sua missão empreendedora.

Juntos, deram início a uma nova fase do negócio e a empresa começou a decolar. 

Os clientes cresceram, a estrutura se fortaleceu e a empresa deixou de ser apenas um negócio de freelancer para se tornar uma empresa especializada em SEO e posicionamento orgânico. 

A partir de então, a vocação para o empreendedorismo digital e a missão dentro da profissão já haviam se tornado mais claras: “ajudar outros empreendedores a realizarem seus sonhos através do nosso trabalho” – nas palavras de Alana.

Atualmente, o casal empreendedor se orgulha de ser responsável por mais de 28 milhões de visitas orgânicas mensais para os parceiros da agência Implementa Digital (@implementa_digital).

O resultado desse trabalho foi o crescimento de mais de 300% de faturamento de inúmeros negócios que confiaram na dedicação e habilidade da dupla.

Perguntados sobre como se sentem diante das decisões que tomaram e dos resultados que estão obtendo, respondem: “O que nos motiva é a certeza de que estamos fazendo a diferença na vida de outras pessoas. Cada cliente que alcança o sucesso por meio da Implementa Digital é uma vitória para nós. É por isso que estamos sempre em busca de novas técnicas, estratégias e soluções para continuar entregando resultados cada vez melhores”.

Ao mudar de carreira para abraçar uma nova jornada, Alana e Carlos também mudaram as próprias vidas. 

Satisfeitos, têm a certeza de que encontraram suas missões e seus propósitos: Crescer profissionalmente mantendo uma parceria como casal e fazer isso ajudando outros empreendedores a também transformarem suas vocações em carreiras de sucesso.

Guilherme Barros – Goiano descobriu sua vocação ainda na infância e transformou histórias através do intraempreendedorismo

Guilherme Barros
Foto: Arquivo Pessoal

 

Desde que se entende por gente, o goiano Guilherme Rezende Barros sabia o que queria fazer quando crescesse: Seguir os passos trilhados por seus pais, “Seu”  Edilson e Dona Cleuza, na construtora SEEIK Engenharia.

Aconteceu que, em 2015, o rumo da sua história o conduziu para outros caminhos e mudou um pouco. 

Logo após a formatura em Engenharia Civil na UFG (Universidade Federal de Goiás), Guilherme se viu diante da possibilidade de assumir a diretoria de uma fábrica de pisos intertravados, a Tetracon.

Essa oportunidade surgiu pois, desde sua fundação, 5 anos antes, a fábrica não havia, ainda, apresentado os resultados necessários para manter o negócio saudável, motivo que levou os sócios a decidirem vendê-la.

Entre 2015 e meados de 2017, o trabalho árduo ainda não estava gerando resultados e a empresa operava no vermelho.

Foi preciso muita ajuda da fé e do apoio da família para conseguir ânimo para continuar, mas ele não desistiu e sua persistência foi recompensada. Em 2018, o jogo virou.

Com a melhoria do cenário, Guilherme, que já havia se tornado diretor da Tetracon Pisos Intertravados (Paver) de Goiânia, tomou uma decisão que mudou completamente os rumos da empresa: comprou uma máquina que possibilitaria que a capacidade produtiva da fábrica dobrasse.

O resultado foi exatamente o esperado e fez com que a Tetracon se posicionasse como primeira e única especialista em pisos intertravados (paver) de Goiás.

A empresa mudou seu portfólio de produtos e sua política, que tinha como foco a entrega de materiais, e passou a oferecer soluções completas, desde a especificação no projeto até a instalação na obra.

Com o caixa no azul, Barros concentrou seus esforços para dirigir a empresa para o alcance do mais alto índice de qualidade, produzindo materiais de forma sustentável e ambientalmente correta.

A essa altura, Guilherme já havia colocado em prática tudo que aprendeu enquanto acompanhava seus pais na empresa de engenharia, e se encontrava totalmente realizado na profissão.

Em 8 anos, suas estratégias resultaram em um faturamento dez vezes maior para a Tetracon e fizeram com que ela se tornasse líder do mercado do segmento no Centro Oeste.

Agora, em 2023, após muitas pesquisas e viagens, Barros acaba de levar para Goiás “uma das melhores máquinas de produção de intertravados do mundo!” – em suas próprias palavras.

Com esse passo, mais uma vez o objetivo é dobrar a capacidade produtiva da fábrica, avançando em direção ao propósito de Guilherme desde que assumiu sua jornada empreendedora corporativa: tornar a Tetracon a marca de piso intertravado mais conhecida do País.

A missão pode não ser a mais fácil, mas certamente é a que faz com que o empreendedor continue inovando e perseverando em todas as fases do exercício da sua vocação.

Pedro, Leonardo e Chagas – Destinos e Propósitos Que Se Conectaram no Empreendedorismo Digital

Pedro, Leonardo e Chagas
Pedro, Leonardo e Chagas

Foto: Arquivo Pessoal

 

Cariocas, Pedro Amorim e Leonardo Rocha se conheceram em 2007, quando ainda estavam na faculdade.

 

Jovens, já eram empreendedores, sem saber.

 

Juntos administraram o projeto de uma rádio da própria instituição, que funcionava como uma vitrine para que outros estudantes da área pudessem conhecer como esse meio de comunicação funcionava.

 

O sucesso foi tão grande que não demorou para que estudantes de diversos outros cursos quisessem se envolver e participar do dia-a-dia do projeto.

 

“Era ótimo, mas o espaço não comportava nosso crescimento e nem a faculdade entendeu, que ali poderia ser um modelo bom para aplicar como negócio. Precisávamos de um espaço maior e, em meados de 2009, recebemos um convite para administrar uma outra rádio. Levamos aquele ideal que aplicamos para lá e deu super certo. Em 2012 conhecemos o Chagas e a partir dali, juntamos nossas ideias e resolvemos fazer o nosso próprio negócio.” contam.

 

Chagas Lima era a peça que faltava para impulsionar o espírito empreendedor de Pedro e Leonardo.

 

Quando se deram conta de que, juntos, tinham tudo que precisavam para criar a própria agência, começaram um projeto de negócio que foi premiado, em 03/12/2013, pelo programa “Shell Iniciativa Jovem”.

 

Inicialmente, o foco do time era oferecer soluções no mercado de produção de identidade musical (ou music branding) em lojas e departamentos comerciais, porém a procura por outros serviços começou a ser maior e o modelo de negócios foi se adaptando até se tornar uma agência de marketing digital.

 

A partir daí, o ritmo empreendedor foi acelerado e colocar o pé no freio não era uma opção.

 

Nasceu a agência de marketing digital Estação Indoor, inspirada em fazer exatamente o inverso do que estava acontecendo dentro do mercado tradicional da época, focada em desenvolver um trabalho justo e igualitário.

 

Pedro era especialista em gravação e produção sonora, Leo (também conhecido como Toddy) era quem gerava tráfego e cuidava da parte tecnológica das empresas, e Chagas era quem mantinha as coisas sob controle na esfera administrativa, ao mesmo tempo em que conquistava novos clientes na área comercial.

 

Já em atividade, conheceram ainda mais de perto o mercado do marketing digital no País e perceberam, rapidamente, o quanto a velocidade envolvida nas mudanças do universo das mídias sociais, do mobile, da produção de conteúdo e até da migração do mundo real para o virtual é desafiadora.

 

Aumentaram a equipe para não decepcionar os clientes e parceiros que esperavam por cada vez mais habilidades e se orgulham de estarem sendo tão velozes quanto as tendências do mercado, sem perder o padrão de qualidade e dedicação que se comprometeram a oferecer quando decidiram empreender, há 10 anos atrás.

 

A Estação Indoor, especializada em gerar tráfego através de anúncios e de buscas orgânicas, já atendeu mais de 100 empresas, no Brasil e fora dele.

 

Apaixonados, Pedro, Leonardo e Chagas olham para o futuro com otimismo e sonham em gerar cada vez mais oportunidades para quem deseja trabalhar no mercado digital.

 

Redação: Bruna Bozano