Empreender no Brasil não é uma tarefa fácil, principalmente, sem a ajuda de um investidor. Por isso, a história dos sócios da Gshield (Gorila Shield) impressiona.
João Paulo Resende, formado em Direito, e Frederico Irrthum, formado em Administração de Empresas, ambos pela PUC Minas, sonharam com o negócio há 8 anos e, hoje, a plataforma especializada em acessórios eletrônicos para celular registra 600.000 pedidos ao ano e conta com mais de 4.000 revendedores.
“A Gshield surgiu com o objetivo de concorrer a um programa de aceleração de startups chamado Seed MG, em Minas Gerais, onde se encontra a sede da Gshield hoje, além de estar presente, com pontos fixos, em São Paulo e Espírito Santo”, explica João Paulo à IstoÉ.
Com foco principal em e-commerce e com vendas em mais de 20 marketplaces do Brasil todo, como Americanas, Amazon, Magazine Luiza, Fast Shop, Kabum, entre outras, o alcance da Gshield é enorme, mas os empreendedores foram crescendo gradativamente no famoso método “bootstrapping”, que significa crescer com capital próprio sempre reinvestindo os lucros no negócio.
“Com isso, foi possível mudar para locais maiores, abrindo novas filiais, empregando novos talentos, para chegar ao momento atual, com um faturamento milionário”, diz Frederico.
Com isso, o negócio, que teve início quando ambos tinham apenas 22 anos de idade, chegou faturar, em 2022, R$ 50 milhões.
“Estamos otimistas, com expectativa de chegar a R$ 100 milhões de faturamento até 2025. A empresa também quer expandir para o mercado internacional, o foco inicial será no mercado norte americano”, finalizam.