O Leicester City tinha nesta sexta-feira a chance de roubar do Manchester City a vice-liderança do Campeonato Inglês, mas não conseguiu aproveitá-la. O empate por 0 a 0 com o Wolverhampton, fora de casa, manteve os campeões nacionais da temporada 2015/2016 na terceira colocação – e com um jogo disputado a mais do que a equipe comandada por Pep Guardiola.

O empate levou o Leicester a 50 pontos, um a menos do que o City. Para o Liverpool, líder disparado do Inglês, a distância é de assustadores 23 pontos. O Wolverhampton, por sua vez, está agora na sétima colocação, com os mesmos 36 pontos do Everton, mas com um melhor saldo de gols.

Apesar do 0 a 0, o jogo teve vários lances de emoção, resultado da postura ofensiva das duas equipes. Faltou, porém, precisão nas finalizações. E, quando os atacantes acertaram o pé, os goleiros trabalharam bem. Rui Patrício, do Wolverhampton, fez uma grande defesa na primeira etapa e logo Schmeichel, do Leicester, respondeu à altura.

No finzinho do primeiro tempo, o Wolverhampton colocou a bola para dentro e a torcida explodiu em alegria. No entanto, o VAR entrou em ação para revisar o gol. Após alguns instantes de grande agonia, o tento de Bony foi anulado por causa de um impedimento milimétrico na construção da jogada.

O ritmo do jogo continuou intenso após o intervalo, com as duas equipes se alternando no ataque. Aos 30 minutos, porém, o andamento da partida mudou por causa da expulsão de Choudhury, do Leicester. Os donos da casa partiram para o tudo ou nada e sufocaram os visitantes, mas a pressão deu em nada.

Aos 45 minutos, o mexicano Raul Jiménez, artilheiro do Wolverhampton, teve a sua grande oportunidade depois da cobrança de um escanteio. Ele estava sozinho na área do Leicester, mas não conseguiu direcionar bem a cabeçada e a bola foi para fora, deixando a sua torcida decepcionada.

Após o jogo, o zagueiro Coady, do Wolverhampton, ainda estava inconformado com o gol anulado pelo VAR.

“Eu acredito que deveríamos ter vencido o jogo. Eu não entendo essa decisão, e acho que ninguém entende.”