13/09/2017 - 17:13
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, se emocionou ao comemorar nesta quarta-feira a oficialização da capital francesa como sede da Olimpíada de 2024. O fato foi confirmado nesta tarde durante reunião da cúpula do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Lima, no Peru, onde Los Angeles também foi oficializada como palco dos Jogos de 2028.
Hidalgo enxugou as lágrimas quando Paris foi anunciada como sede olímpica e o presidente do COI, Thomas Bach, entregou a tradicionais papeletas com o nome da cidade e o ano de 2024 e também a de Los Angeles com as iniciais LA e o número 2028.
“Hoje estou feliz por convidá-los a se juntar à grande família de parisienses, uma família que pertence ao mundo”, afirmou a prefeita, antes de exaltar o orgulho com o fato de ver a sua cidade abrigar pela terceira vez na história – e a primeira após 100 anos – uma edição da Olimpíada (as outras duas foram em 1900 e 1924).
“Com essa equipe, estou muito orgulhosa e me movimentei para trazer os Jogos de volta à Paris. No coração destes Jogos, nós colocaremos os jovens, que representam nosso presente, nossa esperança e nosso orgulho”, afirmou Hidalgo em seu discurso, falando ao lado de outros representantes da candidatura parisiense.
“Este é um momento maravilhoso para o povo de Paris e da França, e também do movimento olímpico”, ressaltou Tony Estanguet, co-presidente da candidatura de Paris-2024, que depois lembrou: “Os Jogos estão vindo para Paris pela primeira vez em 100 anos e irão entregar uma fantástica celebração do esporte no coração de uma das maiores cidades do mundo”.
PRESIDENTE COMEMORA DE LONGE – O presidente da França, Emmanuel Macron, foi um dos primeiros, por sua vez, a parabenizar Paris após a oficialização da cidade como sede da Olimpíada de 2024. Por meio de uma mensagem de TV transmitida direto do Caribe, onde foi acompanhar frentes de trabalho que ajudam territórios franceses devastados pelo furacão Irma, Macron ressaltou que a França “se preparará para este Jogos com toda nossa energia”.
O líder do país ainda destacou que a decisão do COI é um reconhecimento à “imagem e aos valores” da França, assim como exaltou o “desejo (dos franceses) de propagarem estes valores ao redor do mundo”.