Emicida rasgou o verbo e se posicionou sobre o comentário racista feito por Mario Frias, secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro. Em entrevista ao UOL, o rapper chamou Frias de “medíocre”.
“Enquanto artista, a trajetória de Mario Frias não existe. Ele é a síntese do que os militantes chamam de privilégio branco, associado a um governo que certamente vai entrar para a história como o pior do Brasil e se sujeita a ser essa figura”, disse.
E acrescentou: “É uma figura medíocre numa posição de poder que é dada nessas circunstâncias. É uma questão de tempo para que ele volte para o buraco que chama de carreira”.
No Twitter, Mario Frias rebateu Emicida: “Falar, meus caros, até papagaio fala. Se bem que, esse está mais pra realejo, porque, antes de falar, tem que depositar a moedinha”.
Entenda a polêmica envolvendo Mario Frias
Tudo começou após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser internado, em São Paulo, e o historiador Jones Manoel fazer um post dizendo ter comprado fogos de artifício para comemorar. Na sequência, o ex ator da TV Globo postou na rede social: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho”, respondeu ele, que apagou o comentário pouco tempo depois.
Esse fato foi visto por muitos como um ato racista.
Falar, meus caros, até papagaio fala. Se bem que, esse está mais pra realejo, porque, antes de falar, tem que depositar a moedinha. kkk pic.twitter.com/1FvFDeL69R
— MarioFrias (@mfriasoficial) July 22, 2021