Emerson Fittipaldi, um dos principais nomes da história do automobilismo brasileiro, prometeu pagar a dívida de cerca de R$ 25 milhões, valor que o próprio ex-piloto calcula ter no momento, por meio de imóveis colocados à venda e pediu desculpas aos credores.

“As pessoas vão receber. Primeiro eu quero me desculpar publicamente. É lamentável o que aconteceu, mas vamos recuperar e vamos resolver com todos eles. Eu não estou quebrado e nem falido. Eu cumpro todas as minhas obrigações, preciso de tempo e trabalho para cumprir e vou cumprir”, afirmou o ex-piloto ao programa Fantástico, da Rede Globo, em entrevista veiculada na noite do último domingo.

O problema veio à tona após a Justiça penhorar na última semana alguns de seus bens, como o carro da Penske de 1989 com o qual ele conquistou as 500 Milhas de Indianápolis, da Fórmula Indy, além de troféus e até contratos publicitários.

O bicampeão de Fórmula 1 já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas estão com pendências de pagamento por prestações de serviço. “É uma dívida que está mais ou menos em 25 milhões. Bem menor que o patrimônio que eu tenho”.

A lista de credores inclui bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até postos de gasolina.

Em entrevista para a revista Veja, o ex-piloto já havia negado estar quebrado financeiramente e disse que “em um prazo de seis meses espera estar perto de quitar as dívidas”. Na entrevista, ele reclamou que houve excesso da exploração da sua imagem nesta fase complicada de sua vida. “Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada”, comentou Emerson, destacando que “invejosos” querem “denegrir a imagem de alguém que é um ídolo”.

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