O produtor de frangos de corte e de suínos desembolsou mais em agosto na sua atividade em relação ao mês de julho, informou a Embrapa, em nota. De acordo com dados da Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, tanto o Índice de Custo de Produção de Frangos (ICPFrango) quanto o de suínos (ICPSuíno) tiveram alta no mês passado, voltando a ficar acima da barreira de 400 pontos, chegando, respectivamente, aos 407,53 e 407,15 pontos.

Segundo a Embrapa, em agosto, o ICPFrango aumentou 1,68%, influenciado principalmente pelas despesas operacionais com a alimentação (1,62%) das aves. Agora, o ICPFrango acumula alta de 20,97% somente em 2021 e de 44,27% nos últimos 12 meses. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, oscilou R$ 0,09 em agosto com relação a julho, passando de R$ 5,18 para R$ 5,27.

Já o ICPSuíno registrou uma alta de 0,18%. No ano de 2021, o ICPSuíno já subiu 8,52%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 41,17%. Com isso, o custo total de produção por quilograma de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina voltou a registrar valor superior aos sete reais, fechando em R$ 7,12.