Os juros futuros sobem na manhã desta segunda-feira, 13, de mercados emergentes pressionados pelo conflito entre os gigantes do comércio global China e Estados Unidos. Há pouco, o governo da China anunciou que elevará tarifas sobre produtos norte-americanos a partir de 1º de junho.

Segundo o anúncio, uma alíquota de 25% será imposta sobre importados que valem em torno de US$ 60 bilhões. A medida é uma retaliação à nova rodada de tarifas impostas pelo governo Trump sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.

Depois de marcar máximas perto das 9h10, os juros futuros marcavam mínimas às 9h44, sobretudo nos contratos que aceleraram a alta no início da sessão.

Às 9h45, o DI para janeiro de 2023 marca mínima a 8,03% ante máxima a 8,09% e 7,99% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2025 marcava mínima a 8,59% ante máxima a 8,63% e 8,53% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2027 também marcava mínima a 8,91% ante máxima intraday a 8,96% e 8,86% no ajuste de sexta-feira.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado hoje cedo pelo Banco Central (BC) mostrou que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 voltaram a cair, passando de 1,49% para 1,45%. Para 2020, a expectativa segue sendo de crescimento da economia de 2,50%.

As estimativas do mercado para IPCA para 2019 seguiram em 4,04% e para 2020, em 4,00%. Já a projeção do grupo Top 5 médio prazo, as estimativas subiram de 3,96% para 4,15%. As projeções para Selic no fim de 2019 seguem em 6,50% e para 2020, em 7,50% ao ano.

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Na cena doméstica, o investidor segue atento ao andamento da reforma da Previdência e também à notícia de que Bolsonaro quer corrigir pela inflação a tabela do Imposto de Renda em 2020. “Falei para o ministro da Economia, Paulo Guedes corrigir a tabela do IR de acordo com a inflação no ano que vem. Pedido não é uma ordem, mas pelo menos corrigir o IR pela inflação para o ano que vem, ‘com certeza vai sair'”, disse o presidente.


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