Foram 73 anos de explorações para encontrar o famoso RMS Titanic, um dos maiores naufrágios da história que aconteceu há exatamente 108 anos. A descoberta foi feita pelo explorador Robert Ballard, juntamente com o cientista Jean-Louis Michel, em setembro de 1985. O Titanic repousava (e repousa até hoje) a cerca de 3.800 metros de profundidade, a quilômetros de Newfoundland.

Fotos Divulgação

Antes que o famoso RMS Titanic entre em erosão total, a empresa “OceanGate Expeditions” resolveu colocar seus submarinos para trabalhar e levar “exploradores” (que pagarem em torno de US$ 130 mil) para uma viagem até ele.

O submarino conta com tecnologia de ponta (claro) e é equipado com várias câmeras externas, sonar multifeixe, 50 mil lumens de luz externa, um scanner a laser e grandes janelas de exibição. Os passageiros serão acompanhados por um cientista-pesquisador e um piloto, além Stockton Rush, dono da empresa, comandando o submarino, que foi projetado com ajuda da Boeing e da Nasa, a agência espacial americana.

Serão 6 viagens (já esgotadas) em 2021 com um total de 26 pessoas, cerca de 5 pessoas por viagem. O primeiro grupo fará a visita que há 15 anos ninguém faz.

O desastre do Titanic não foi o maior do mundo, porém o mais famoso por conta do filme exibido em 1997, que mostrou não somente o acidente, mas a explosão de uma bolha de excessos de luxo, egos infláveis e grandiosidade. Exibiu às claras a diferença de classes no inafundável navio que levou 1.500 pessoas com ele. Visitar o Titanic não é só uma “aventura’, mas um mergulho em uma história trágica.