SÃO PAULO, 23 MAI (ANSA) – O embaixador da Itália em Brasília, Francesco Azzarello, encerrou no último domingo (22) uma visita oficial aos estados da Bahia e Pernambuco.   

Acompanhado da cônsul para a região Nordeste, Nicoletta Fioroni, e do cônsul honorário da Bahia, Andrea Garziera, o italiano reuniu-se com o vice-governador e o prefeito de Salvador, com quem discutiu a cooperação bilateral nos setores de infraestrutura, turismo, agroalimentação, cidades inteligentes, segurança urbana e gestão de resíduos.   

Azzarello foi à favela de Novos Alagados em Salvador, passando no centro de educação João Paulo II da Associação Humano Progresso, e visitou a instituição de atendimento de excelência da Fraternidade Franciscana de Betânia, na favela de São Cristóvão.   

O embaixador também visitou a Casa d’Italia, o Consulado Honorário, e as importantes restaurações da Catedral lideradas por uma equipe de italianos, além de ter debatido um projeto cultural cine-musical no Teatro Castro Alves.   

Já em Pernambuco, o diplomata visitou o Consulado do Recife, o Comitê de Italianos no Exterior do Nordeste, a Casa d’Italia e a Sociedade Dante Alighieri.   

Segundo nota oficial, Azzarello também reuniu-se com o governador, prefeito e a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, a quem pediu uma análise do potencial bilateral, tendo em vista que Recife está finalizando uma geminação com Veneza.   

Nos dois estados, o italiano falou com as comunidades e os empresários italianos, investigando as realidades e oportunidades locais, assim como no nível dos serviços consulares.   

Conforme comunicado da embaixada italiana em Brasília, “em Pernambuco e na Bahia existem importantes empresas italianas, mas, de acordo com Azzarello, as margens de melhoria nos diversos setores são consideráveis”.   

“Todos nós temos muito trabalho a fazer. Manifestei às autoridades locais o grande interesse e a vontade da Itália de contribuir para o desenvolvimento de uma região de extraordinária cultura e riqueza potencial, a fim de ajudar a superar questões sociais críticas”, concluiu. (ANSA)