As embaixadas no Brasil tratam as eleições com prioridade. Diplomatas buscam analistas para entender o movimento das ruas e o que eles sabem das relações com o Governo. Marcelo Rech, diretor do Instituto InfoRel, palestrou em quatro embaixadas em uma semana.

Segundo Rech, as percepções dos estrangeiros são diferentes quanto ao tratamento. Nos telegramas, embaixadores reconhecem que o Brasil vai muito bem se comparado com a América Latina, os EUA e Europa. Publicamente, preferem não tecer comentários que possam ser vistos como apoio ao presidente Bolsonaro.

De acordo com os diplomatas, principalmente latino-americanos e europeus, não se pode criar rusgas com a esquerda, sempre tão receptiva às suas pautas, principalmente com relação ao Meio Ambiente e à Democracia. Por outro lado, fica claro que, à diferença de outras eleições, nenhum dos atuais candidatos no Brasil, gera desconfianças e incertezas.

 

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