O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou que o retorno às atividades educacionais – dentro do Plano São Paulo, que prevê a flexibilização da quarentena no Estado a partir do dia 11 de maio – será feito de forma gradual a partir de julho. Rossieli, entretanto, não descarta que a medida seja postergada caso a população não cumpra as metas de isolamento social.
Segundo o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia, a volta às aulas é condição para a reabertura do comércio. “Uma das grandes preocupações que as entidades do setor produtivo mostram é com o planejamento de volta às aulas, porque uma coisa tem a ver com a outra: na medida em que se retoma uma atividade econômica, há a necessidade de que pais e mães possam contar com o sistema público de ensino”, afirmou Garcia.
De acordo com Rossieli, a retomada das atividades escolares terá início pela educação infantil para regiões específicas aprovadas pelo Comitê de Contingência do Coronavírus. Rossieli informou que terão prioridade os filhos de mães trabalhadoras. “Teremos um acolhimento muito especial para recuperar o clima escolar”, disse durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
O secretário também afirmou que o governo estuda realizar o retorno para o ensino fundamental e médio na forma de rodízio entre os alunos para reduzir a lotação das salas.