A população de Presidente Venceslau (SP) encara o reforço policial enviado à região como uma medida positiva e capaz de oferecer maior sensação de segurança à cidade, distante cerca de 600 quilômetros da capital paulista. “A gente não vê mais os ‘manos ou nóias’, os desocupados, perambulando pelas ruas, agora é só gente que trabalha. Estamos ainda mais protegidos”, disse o comerciante José Roberto do Nascimento, de 60 anos.

Forças de segurança ocupam o perímetro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Na unidade prisional está detido Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC). As autoridades reforçaram a segurança no local após a inteligência policial ter detectado um plano da facção criminosa para tentar libertar o líder preso.

O estudante Breno Melchior também destacou a importância da presença da polícia pela cidade. “Saio nos finais de semana, volto de madrugada, sem problema algum, pois vejo que a polícia está em todos os lugares”. O bancário aposentado Jurandir Fernandes, de 63, acredita que o problema está no sistema prisional e não afeta a cidade. “Há um grande aparato na cidade e isso traz uma segurança ainda maior.”

Já o vereador da cidade João Paulo Arfelli Rondó (PV) pediu que as autoridades de segurança pública prestem informações à Câmara Municipal sobre as operações. “Venceslau nunca passou por uma situação de medo dessa, e a população não sabe como agir”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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