O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta segunda-feira (8) do Flow Podcast. Entre os diversos temas abordados durante o programa, o chefe do Executivo comentou sobre os diversos sigilos de cem anos que impôs a diversas informações desde que assumiu o cargo.

Desde o ano passado, porém, o governo federal passou a decretar sigilo de um século para algumas temas considerados sensíveís, como o cartão de vacinação de Bolsonaro. Ele alega que sua vida seria um “inferno” sem os decretos.

“Não é um decreto ditatorial meu. A lei me garante isso, o que a imprensa começou a perturbar. Eu tenho a minha agenda que é pública lá no Palácio da Presidência. Se for me visitar, tá lá. Aí começaram a querer ter acesso a quem ia me visitar no Alvorada. E de acordo com as pessoas que me visitam no Alvorada, a imprensa faz uma matéria sobre aquilo. Quem eu recebo na minha casa, eu não devo satisfação a ninguém”, afirmou.

Em 2021, porém, Bolsonaro determinou sigilo de 100 anos sobre os crachás de acesso ao Planalto nos nomes dos filhos Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). No assunto, o mandatário atacou a imprensa.

“Se hoje eu abrir que o João da Silva com a dona Mariazinha [vieram] me visitar, na semana que vem, vou abrir de novo. Eles [imprensa] fazem narrativas, matérias em cima disso. Quantas vezes eu recebo lá o ministro da Defesa, comandante da Marinha, ministro tal, secretário tal, se vou no G20, na Cúpula das Américas, na posse do presidente do Chile ou não, entre outros assuntos confidenciais”, disse o presidente.

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