Rênia de Souza, de 38 anos, vive um pesadelo com mais um perda na sua família. Há menos de três anos, a recepcionista perdeu Bruno Souza Gomes, de 16 anos, assassinado a tiros. Agora, ela passou por outro momento delicado, Emanuelle Souza Batista, de 14 anos, foi morta com 35 facadas na cidade goiana de Rio Verde.

“Difícil, mas não posso trazer eles de volta. Vou ao psiquiatra e estou fazendo tratamento. Estou tomando remédio, senão ficaria louca”, disse Rênia ao G1.

Além dos dois filhos, que foram mortos, Rênia possui um filho de 21 anos que mora na Bélgica.

No caso de Bruno, dois suspeitos foram presos no final do último ano. O adolescente teria se envolvido com a ex-namorada de um dos homens presos e morto em uma emboscada, de acordo com a investigação.

Já no caso de Emanuelle, mais recente, uma amiga teria atraído a jovem para uma região de mata e desferido várias facadas e depois queimado o corpo da vítima, conforme versão apontada pelo delegado responsável pelo caso.

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Para mãe, a suspeita de matar a filha não agiu sozinha por conta do porte físico da vítima.

“Claro que tem mais gente. Minha filha tinha 1,70 metro e 60 kg. A outra menina era pequena, magrinha. Não dava conta sozinha. Ela é muito alta e forte para ser morta assim por essa menina”, afirmou.

Embora a mãe acredite em mais de uma pessoa envolvida no homicídio da filha, a polícia ainda trabalha com a hipótese de que apenas a jovem tenha cometido o crime. Rênia considera que a morte de Emanuelle tenha sido motivada por ciúmes.

“Apesar de a minha filha contar poucas coisas para gente, eu sabia que ela conversava com o namorado da menina e que ela tinha ciúmes”, relatou a mãe ao portal.