O volante Alison admitiu nesta terça-feira que vive seu melhor momento da carreira no Santos. Revelado nas categorias de base do clube, o jogador chegou a ser emprestado no Estadual do ano passado ao Red Bull, mas voltou para a disputa do Campeonato Brasileiro e passou a ganhar prestígio após a saída de Dorival Júnior.

Agora, com o técnico Jair Ventura, Alison, de 25 anos, também passou a vestir a braçadeira de capitão em algumas partidas. “Fico feliz com a oportunidade. Acho que é importante para qualquer jogador. É o melhor momento da minha carreira. Espero que possa servir de exemplo para a garotada”, afirmou em entrevista coletiva.

O jogador também afirmou que a passagem pelo Red Bull foi importante para voltar ao Santos e ganhar a titularidade. Até então, o jogador nunca tinha atuado por outra equipe sem ser o time alvinegro da Vila Belmiro.

Ao longo do último ano e neste início de temporada, Alison destacou que melhorou a saída de bola e não perdeu sua principal característica, a marcação, que lhe rendeu o apelido de Pitbull da equipe. No entanto, ele admite que ainda precisa evoluir nesse quesito.

Alison recebeu seis cartões amarelos na primeira fase do Campeonato Paulista, é o jogador mais indisciplinado da equipe. “Dá para melhorar sim. A gente quer sempre estar evoluindo. Ninguém gosta de tomar cartão e ficar suspenso de uma partida. Tenho que melhorar e vou procurar melhorar”, afirmou.

Depois de ficar de fora da derrota para o São Bento por 3 a 1 pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, o jogador entra zerado para as quartas de final e estará em campo no duelo contra o Botafogo, no domingo, às 19h30, fora de casa.

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Antes, no entanto, o Santos tem duelo importante pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Depois de perder na estreia para o Real Garcilaso fora de casa, o time alvinegro receberá o Nacional, do Uruguai, no estádio do Pacaembu, na próxima quinta-feira, às 19h15.

Para Alison, é necessário esquecer a estreia na competição, pois o contexto da partida será outro. Contra o Real Garcilaso, ele afirmou que os mais de três mil metros de altitude em Cuzco atrapalhou o desempenho da equipe.

“Acho que vai ser um jogo totalmente diferente (do duelo contra o Real Garcilaso). Lá a gente encontrou dificuldades por ser o primeiro jogo, foi uma novidade para mim (a altitude). Nunca tinha jogado. Mas óbvio que vai muito difícil também”, finalizou.


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