Na tarde de sábado (10), Preta Gil, de 48 anos, que está em meio a um tratamento de câncer no intestino diagnosticado em janeiro deste ano, foi visitar o Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida, São Paulo. Por meio de suas redes sociais, a cantora fez um post de agradecimento e gratidão.

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“Vim agradecer e rezar pela saúde dos meus familiares e amigos que não me abandonaram, que não largaram minhas mãos! Em especial esses dois fiéis escudeiros Malu Barbosa e Gominho que não mediram esforços para me tirar desse sofrimento que passei”, escreveu a Preta da legenda da publicação.

Nova fase do tratamento

Durante entrevista ao programa “Mais Você”, da TV Globo, na última terça-feira (06), Preta Gil conversou com Ana Maria Braga sobre seu câncer. Na atração, Preta contou que já está na fase final da radioterapia e que passará por uma cirurgia em breve.

“Em agosto eu volto para uma cirurgia para retirar o tumor com a esperança de que a radioterapia tenha diminuído ele, para que a cirurgia seja menor e com menos agressividade. Eu vou passar por um período que é outra fase, que tem os fantasmas. Vou ter que usar uma bolsa de colostomia, para poder dar um sossego ali”, disse a filha de Gilberto Gil.

A IstoÉ Gente conversou o Dr. Anderson Oliveira, que é Cirurgião Geral pelo SUS, Intensivista e Gestor em Saúde pelo Albert Einstein, que explicou tudo sobre o novo tratamento de Preta Gil. Confira!

O que é bolsa de Colostomia e quais benefícios para o tratamento da Preta Gil?

A colostomia é uma exteriorização de uma parte do intestino grosso para fora do abdome, ocorrendo então a liberação de gases e fezes dentro de uma bolsa coletora, onde pode ser desprezado o conteúdo ali armazenado a qualquer momento.

A vantagem dessa etapa do tratamento é que é separado o intestino saudável, onde será exteriorizado para fora da cavidade abdominal e a parte onde contém resíduos de células neoplasicas poderá ser deixada dentro da cavidade abdominal sem a possibilidade de existir o trânsito intestinal.

Para entender podemos imaginar um tubo (intestino), onde há escoamento de conteúdo (gases e fezes) de cima para baixo. Ao seccionarmos (separarmos) a parte de cima que é saudável da parte de baixo que têm células cancerígenas a equipe cirúrgica deixa para fora apenas a parte saudável em forma de bolsa (colostomia) onde é possível continuar o trânsito intestinal, impossibilitando o contato e a disseminação de células do câncer por contiguidade na parede intestinal.