Convivas pesos-pesados do PIB nacional irão ter com o devoto da cloroquina nesta quarta-feira (7), em São Paulo, durante jantar na casa de um empresário disposto a tentar incutir algum bom senso naquela cabeça mais oca que pastel de feira.

Em democracias relativamente normais, encontros assim são corriqueiros e necessários, afinal nada mais lógico do que governo e sociedade civil caminhando juntos. Porém, não só não somos normais, como democracia é algo desafeto ao amigão do Queiroz.

Os empresários irão perder tempo; eu aposto! Ou alguém acredita que o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais irá mudar? Irá deixar de falar e agir como um homicida? Irá se tornar um democrata responsável e abandonar o populismo e as mentiras?

O maníaco do tratamento precoce já teve várias destas “conversas para boi dormir”. Já as teve com o Congresso, com os militares, com o STF e nada adiantou. Tudo o que fala em um dia, ele esquece no outro. É um mitômano incorrigível e um sociopata nato.

O Brasil está no subsolo do fundo do poço exclusivamente por culpa de Jair Bolsonaro. Foi ele que negou a pandemia, que incentivou a desordem social, que boicotou as vacinas e que conduziu o País a mais de 340 mil mortos por Covid-19, numa razão de mais 4 mil por dia.

Também foi ele, e só ele, que desuniu a sociedade, promoveu a cisão do governo federal com governadores e prefeitos, trouxe instabilidade política ao País e atirou, com sua insanidade e tirania, nossa moeda no lixo, elevando assim os preços dos alimentos e combustíveis.

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Cada vez mais isolado do mundo que presta, e cercado por um bando de ignorantes e servis incompetentes, o maridão da “Micheque” afundou o País num atoleiro impossível de escapar, e agora finge ser aquilo que não é. Ou melhor, não finge nada. Nem a isso se dá ao trabalho.

Um dia após montar um “comitê” para cuidar do coronavírus, em conjunto com senadores e deputados, apoiado pelo Supremo, simplesmente desdisse tudo o que havia dito e voltou a atacar governadores e prefeitos, a receitar cloroquina e a mentir sobre máscaras e vacinas.

Espero que a comida seja boa, as bebidas de primeira, o papo alegre e que todos desfrutem do ambiente e das companhias, pois assim, ao menos, a noite não será totalmente perdida. Do contrário, se depender minimamente do chefe do Clã das Rachadinhas, será melhor ficar em casa e assistir ao jogo do Galo na TV.


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