O Palmeiras divulgou um manifesto contundente neste sábado. O clube condenou os ataques virtuais que tem recebido em suas mídias oficiais, afirmou que houve tentativa de invasão de uma de suas redes sociais e chamou a atenção para supostos perfis falsos que espalham fake news usando a imagem da instituição.

No texto, o clube alviverde condena o que considera ações articuladas com a intenção de desestabilizar o ambiente e prejudicar a atual gestão do presidente Maurício Galiotte.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras considera inaceitável e despropositada a onda recente de hostilidades envolvendo o clube, seus profissionais e mídias oficiais. Além disso, há claros indícios de se tratar de ações articuladas, portanto, não espontâneas, com o objetivo de desestabilizar o ambiente e, consequentemente, a atual gestão, sendo que as agressões permanecem mesmo após a conquista de um título sobre o principal rival”, diz a primeira parte do manifesto.

Segundo o Palmeiras, houve tentativa de hackeamento do Twitter oficial do clube um dia antes da partida contra o Santo André, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, disputada no dia 29 de junho, e vencida por 2 a 0 pelo time alviverde.

O clube disse que o modus operandi dos ataques virtuais envolve “perfis falsos que usam imagem do clube e disseminam fake news, induzindo o torcedor e usuário das redes sociais a um processo de desinformação contínuo” e também assegurou que houve “clonagem de perfil oficial do programa de sócio-torcedor Avanti e invasão de redes sociais de atletas para ataques pessoais”.

Na noite da última quarta-feira, alguns torcedores foram ao aeroporto de Curitiba para protestar contra o time do técnico Vanderlei Luxemburgo e hostilizar o elenco horas depois do triunfo por 1 a 0 sobre o Athletico-PR. A manifestação provocou estranheza nos jogadores.

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No dia seguinte, em uma rede social, o meio-campista Zé Rafael discutiu com um torcedor após ser ofendido. O clube entende que os protestos e os ataques virtuais são articulados contra o presidente Maurício Galiotte e o elenco.

O Palmeiras reforçou que condena as ações por ele destacadas, ressaltou que “a instituição, sua imagem e patrimônio estão sob ameaça”, e pediu ajuda aos “legítimos palestrinos” para unirem-se em sua defesa.

“Não podemos aceitar passivamente tais ataques, sob pena e risco de retrocesso nos avanços conquistados com enorme esforço nos últimos anos”, afirma outro trecho do comunicado. “Somos amplamente favoráveis ao livre acesso à informação, mas desde que feita de forma responsável e criteriosa. Não podemos permitir que o torcedor palmeirense, nosso maior patrimônio, seja ludibriado por perfis com intenções obscuras”, prossegue.

“Quem age disfarçado e sorrateiramente não pode ser bem-intencionado. Estejam atentos. Esse tipo de ameaça só pode ser afastado com união, discernimento e voluntarismo”, encerra a nota.


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