A britânica BP Energy arrematou o bloco Tupinambá, no pré-sal da Bacia de Santos, em leilão promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na manhã desta quarta-feira, 13. A empresa ofereceu à União um porcentual de 6,5% do “óleo-lucro”, mais que o mínimo de 4,88% exigido em edital.

O “óleo-lucro” é a parcela da produção referente à diferença entre o total produzido e o equivalente em óleo dos royalties, custos e investimentos na operação. Na partilha, regime previsto em lei para exploração e produção no polígono do pré-sal, esse óleo lucro é repartido entre União e contratado.

Para explorar e produzir em Tupinambá, a BPN ainda terá de pagar à União R$ 7,047 milhões na forma de bônus de assinatura no momento da assinatura do contrato. O investimento previsto é de R$ 360 milhões.

Tupinambá tem área de 3 mil quilômetros quadrados e, segundo a ANP, “elevado potencial” para descobertas de petróleo e gás natural, à exemplo dos outros quatro blocos ofertados.

A agência exige que o programa exploratório mínimo, com perfuração de ao menos um poço, seja executado em até sete anos.