Um confronto na parte inferior da tabela movimenta a 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, nesta quinta-feira, às 19h. Buscando encerrar o jejum de vitórias e sair da zona de rebaixamento, CSA e Ponte Preta se enfrentam no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

A Ponte Preta está há cinco jogos sem vencer, sendo três empates e duas derrotas. O último resultado positivo foi em 7 de junho, quando superou o Ituano, por 2 a 1, fora de casa. Assim, ocupa a 18ª posição, com 15 pontos, três a menos do que o Náutico, primeiro time fora da zona do rebaixamento.

O CSA está logo acima da Ponte, abrindo a zona da degola, em 17º lugar, com 16 pontos. Entretanto, a sequência negativa é mais longa. São sete jogos sem vencer, sendo cinco empates e duas derrotas. A última vitória foi em 28 de maio, quando bateu o Novorizontino, por 2 a 1, em casa.

O técnico Hélio dos Anjos será obrigado a mexer na escalação da Ponte Preta. Isso porque o volante Felipe Amaral levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Com isso, Wesley Fraga deve começar jogando. A boa notícia fica por conta do retorno do zagueiro Fábio Sanches, que cumpriu suspensão. Além disso, Danilo Gomes, Nicolas e Echaporã disputam vaga para formar o ataque com Lucca.

Pressionado, o treinador admitiu insatisfação com o desempenho e destacou a importância do time paulista se manter na Série B. “A cobrança tem que ser em cima de mim. Tenho 20 jogos. Acha que estou feliz com o meu aproveitamento, com apenas três vitórias? Não saí, porque tenho um objetivo. A necessidade de a Ponte se manter na Série B é muito grande. É o respaldo que a Ponte vai ter para o ano que vem para se recuperar”, projetou.

Com preocupação no setor ofensivo do CSA, a tendência é que o técnico Alberto Valentim faça mudanças. Sassá e Bruno Mezenga foram testados nos treinamentos e devem formar a dupla titular. Como o meia Lourenço ainda se recupera de lesão, Igor deve seguir no setor de criação. O zagueiro Wellington, que cumpriu suspensão, também volta a ser opção.

Valentim reforçou a necessidade de o time fazer ajustes ofensivos. “Precisamos definir melhor, caprichar mais na tomada de decisão, na penúltima e última bola, no último terço. Para esse próximo jogo em casa contra a Ponte, precisamos ser mais agressivos ofensivamente”, pediu.