O chanceler Ernesto Araújo elogiou o presidente Jair Bolsonaro, se emocionou diversas vezes e criticou a imprensa em discurso na cerimônia de formatura dos novos diplomatas do Instituto Rio Branco.

Em referência ao presidente da República, que estava presente na cerimônia, Araújo citou trecho do Evangelho que diz que “a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”. “A pedra que os órgãos da imprensa rejeitaram, a pedra que os intelectuais rejeitaram, que os especialistas rejeitaram… Essa pedra tornou-se a pedra angular do edifício do novo Brasil”, declarou.

Citando a homenageada da turma de 30 formandos do Instituto Rio Branco, Aracy Guimarães Rosa, Araújo disse que “diplomacia não significa ficar em cima do muro, nem ficar assistindo em cima do muro, esperando ver quem ganha e aí aderir ao vencedor”. “Diplomacia precisa ter sangue nas veias.”

Ainda fazendo menção à Aracy, que no período nazista salvou a vida de dezenas de judeus, Araújo se solidarizou aos que sofrem perseguição política atualmente “na Venezuela e em todos os lugares do mundo”.

Ao se dirigir aos formandos, o ministro de Relações Exteriores afirmou que o governo luta por renovação e que Bolsonaro admitiu os diplomatas nessa causa de maneira inédita. Também orientou os formandos a “pensarem” e “não terceirizarem informações aos meios de comunicação”.

“Nenhum presidente da República valorizou mais o papel do Itamaraty do que o senhor, nenhum teve visão mais clara sobre o papel da política externa para a transformação nacional”, elogiou o chanceler.

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Araújo contou que, recentemente, Bolsonaro enviou mensagem “enquanto não faltar água no mar, não deixaremos de lutar”. Ele frisou que “esse sentimento” do presidente o anima. “Temos a oportunidade única de mudar o Brasil e transformá-lo em uma grande nação”.


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