Em meio à indefinição sobre o futuro do Autódromo de Interlagos, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), participou de evento de divulgação do GP do Brasil de Fórmula 1, nesta quarta-feira. E aproveitou para conhecer a pista do circuito paulistano, de carona numa Ferrari modelo F12tdf.

Como caroneiro do piloto Francisco Longo, representante da empresa italiana no Brasil, Doria completou duas voltas no traçado de 4,3 quilômetros de extensão. Na reta dos boxes, a dupla atingiu a velocidade de 260 km/h – um carro de Fórmula 1 no mesmo trecho pode alcançar 350 km/h.

O passeio na Ferrari já faz parte da homenagem que o GP do Brasil fará à equipe italiana no fim de semana da prova em São Paulo. A organização pretende colocar 100 veículos da fabricante de Maranello na pista no sábado que antecede a corrida, numa tentativa de bater recorde. O evento vai celebrar os 70 anos que a Ferrari completa em 2017.

Antes de acelerar na pista, o prefeito conheceu as mudanças realizadas no circuito para a corrida deste ano, que será disputada no dia 12 de novembro. Numa vistoria informal, Doria conheceu as alterações feitas no “S do Senna”, logo após o fim da reta dos boxes. As zebras neste trecho foram elevadas, o que deve dificultar as manobras dos pilotos.

A ideia é evitar que os carros saiam da pista, exigindo maior precisão dos pilotos. A medida visa aumentar a segurança porque, em razão das mudanças nas regras deste ano, os carros devem ser até 40 km/h mais rápidos em Interlagos.

Outras medidas de segurança foram a instalação de ranhuras na pista na reta oposta e na “Subida do Café”, no processo de recapeamento do asfalto. Além disso, foram criadas novas proteções de pneus, guardrails, pintura antiderrapante e o chamado softwall, que são barreiras que amenizam os eventuais impactos nos muros.

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Por fim, o prefeito participou de entrevista coletiva no local, ao lado do promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi. Doria confirmou a intenção de privatizar o autódromo e afirmou que o leilão deve acontecer até o mês de abril do próximo ano. Ele garantiu que a venda do circuito não afetará a realização do GP do Brasil nos próximos anos por conta do contrato com a Fórmula 1, que se encerrará somente em 2020.


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