WASHINGTON, 3 NOV (ANSA) – No dia decisivo das eleições norte-americanas, os candidatos à Presidência Donald Trump e Joe Biden se mostraram confiantes em uma vitória na noite desta terça-feira (3).
O republicano postou uma série de mensagens em seu Twitter pedindo para os eleitores votarem e dizendo que “sente que tem boas chances” de ser reeleito em uma entrevista para o canal “Fox News”. Apesar das pesquisas eleitorais mostrarem o contrário, Trump afirmou ainda que sua equipe “acredita que estamos vencendo no Texas, Flórida e Arizona” e que a sua candidatura “está indo muito bem” no resto do país.
“Teremos mais de 306 delegados, melhor que 2016”, disse ainda Trump, referindo-se à vitória no Colégio Eleitoral contra Hillary Clinton. À época, a candidata democrata teve quase três milhões de votos a mais do que o atual mandatário, mas perdeu no Colégio por 304 a 227.
Por sua vez, Biden também usou as redes sociais para pedir que os norte-americanos votem no “Election Day”, pouco antes de aterrissar na Pensilvânia, onde ainda participará de eventos eleitorais.
“Eu concorro como um candidato democrata, mas governarei como um presidente norte-americanos. Trabalharei com democratas e republicanos e também por aqueles que não me apoiam – por isso, esse é um trabalho de um presidente”, afirmou ainda.
Biden aparece na frente das pesquisas eleitorais, segundo o site Real Clear Politics, com 7,2% das intenções de votos no cenário nacional e de 2,3% quando considerados apenas os estados-pêndulos, onde a eleição deve ser definida.
– Tensão: Apesar do otimismo dos dois candidatos, o clima é de tensão no país por conta da polarização política. Segundo informações do jornal “The New York Times”, a Guarda Nacional está a postos em, praticamente, todos os estados e preparada para enfrentar protestos seja qual for o resultado.
O governador de Massachusetts, Charlie Baker, informou que mais de mil agentes estão em alerta, enquanto a governadora do Oregon, Kate Brown, declarou estado de emergência em toda a área central de Portland. Em Nova Jersey e no Wisconsin, centenas de agentes, com roupas civis, estão em locais considerados mais críticos para eventuais problemas. (ANSA).