Em meio à escassez de notícias no cenário doméstico, a Bovespa buscou no cenário internacional o estímulo para uma recuperação, mas acabou terminando o pregão estável, aos 51.802,92 pontos. O volume de negócios somou R$ 7,66 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou pouco mais de R$ 2 bilhões.

A alta do petróleo impulsionou as ações da Petrobras, que ajudaram a sustentar a bolsa brasileira no positivo na maior parte do tempo. Ao final do dia, Petrobras ON e PN avançaram 3,47% e 3,07%, respectivamente. O petróleo subiu em Londres e em Nova York, após o banco Goldman Sachs afirmar que o mercado global da commodity provavelmente entrou em situação de déficit em maio, diante da demanda forte e do recuo na produção. A instituição também elevou suas projeções para os preços dos contratos.

Por outro lado, as ações do setor bancário pesaram para o lado negativo, principalmente após notícia da Serasa de que a inadimplência nas contas de água, luz e gás bateram recordes em março. O Ifinanceiro, índice da BM&FBovespa que reúne somente ações de empresas do setor financeiro, previdência e seguros, fechou na mínima do dia, em queda de 1,12%. Os destaques de baixa nesse grupo ficaram com BB Seguridade on (-3,61%), Porto Seguro ON (-2,70%), Bradesco PN (-1,75%) e Itaú Unibanco PN (-1,53%).

Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores quedas foram de Metalúrgica Gerdau PN (-7,60%) e Gerdau PN (-6,67%), influenciadas pela notícia do indiciamento do empresário André Gerdau, investigado da Operação Zelotes. Na outra ponta, a maior alta do índice ficou com JBS ON, que disparou 16,38% em reação à elevação da recomendação de compra feita por uma instituição estrangeira.