Pelo quarto dia seguido, a Bovespa encerrou o pregão em queda. Nesta sexta-feira, 20, mais fraca de negócios em relação à média do mês, o Ibovespa fechou na mínima, aos 49.722,74 pontos (-0,82%). Na semana, o Ibovespa recuou 4,02%.

Segundo analistas, passado o turbilhão político que conduziu os negócios nos últimos meses, os agentes econômicos aguardam por novidades do novo governo. A sexta-feira de fraca agenda macroeconômica e paciência à espera das medidas fiscais, que estão sendo cautelosamente formuladas pela equipe econômica do ministro Henrique Meirelles, acabaram contribuindo para o fraco giro financeiro. O giro totalizou R$ 5,246 bilhões. A média do mês até ontem era de R$ 7,263 bilhões, segundo a BM&FBovespa.

A instabilidade do petróleo – que sofre com as notícias ora boas, ora ruins, sobre a produção global – influenciou os preços no mercado brasileiro, especialmente no turno da tarde. Depois de migrar entre altas e baixas, a ON da Petrobras fechou em queda de 1,56%, na cotação mínima de R$ 11,33. A PN encerrou em queda de 0,67%, a R$ 8,90.

As ações da Vale pressionaram o Ibovespa negativamente. A PNA fechou em queda de 3,80%, e a ON, em -5,10% nesta sexta-feira em que o minério de ferro ficou cotado em US$ 55,7, ou seja, estável em relação a ontem, de acordo com dados do The Steel Index.