O influenciador Bruno Aiub, mais conhecido pelo apelido de Monark, prestou depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (29), atendendo a uma solicitação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, do dia 15 de junho.

Monark é acusado de disseminar informações falsas sobre o STF e as eleições de 2022, e de ter incentivado os atos de 8 de janeiro de 2023.

Em depoimento, Monark negou ter estimulado os atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente e candidato derrotado Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Depoimento

“QUE afirma ser falso o incentivo à invasão ao congresso e aos prédios públicos; QUE não estimulou a manifestação e afirma que suas falas no tweet sobre a manifestação foram apenas sentindo empatia pelos sentimentos de revolta que alguns manifestantes demonstravam; QUE, em momento algum, incentivou a manifestação e a depredação”, afirmou o depoente, segundo relato da PF.

Monark manteve as críticas ao TSE ao longo do seu depoimento, mas não apresentou provas das supostas fraudes nas eleições.

“QUE, questionado se acredita que, em suas palavras, o TSE praticou ‘maracutaia’ para influenciar nos resultados das eleições, respondeu que acredita que, dado o contexto de como ocorreram as eleições, desconfia que não houve transparência; QUE não tem certeza de que houve fraude, mas como cidadão tem essa desconfiança.”

Influenciador Bruno Aiub, o Monark
Influenciador Bruno Aiub, o Monark (Crédito:Reprodução/Flow Podcast)