Depois da polêmica em torno do aumento da participação de atletas durante a votação do novo estatuto do Comitê Olímpico do Brasil (COB), 10 dos principais clubes olímpicos divulgaram uma carta nesta segunda-feira cobrando maior participação nas decisões. O documento detalha a proposta enviada à Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados e encaminhada à Comissão Estatuinte, que estuda as mudanças do Estatuto do COB.

Após receber uma enxurrada de críticas, o COB marcou para esta quarta-feira uma nova Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o estatuto, principalmente sobre a quantidade de atletas que deverão compor a sua assembleia, item que causou polêmica na votação realizada em novembro, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

A principal requisição é a destinação das duas vagas de “membros independentes” a representantes de clubes olímpicos. As entidades também pedem a diferenciação entre clubes olímpicos e clubes sociais.

“Manter os clubes olímpicos fora do COB é negar voz, voto e direito a um dos principais ‘players’ do movimento olímpico, aos quais, até agora, somente foram dadas obrigações. É tempo de se reconhecer a relevância dos clubes no desenvolvimento esportivo do país, pois são eles, efetivamente, os responsáveis por formar, treinar, cuidar e manter os atletas olímpicos, muitas vezes utilizando recursos próprios”, disse parte do texto.

A carta é assinada por Club Athletico Paulistano (SP), Clube Curitibano (PR), Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral (ES), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), Esporte Clube Pinheiros (SP), Grêmio Náutico União (RS), Hebraica São Paulo (SP), Minas Tênis Clube (MG), Sociedade de Ginástica Porto Alegre/Sogipa (RS) e Sport Club Corinthians Paulista (SP).

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