A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) quer que a fonte seja incluída no Leilão de Energia Nova A-5 de 2025 (LEN A-5), previsto para agosto deste ano. Em ofício enviado ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a entidade aponta a necessidade de se garantir isonomia entre as tecnologias participantes, e ressalta a competitividade da fonte solar nos últimos certames.
Para a entidade, a inclusão da fonte solar fotovoltaica no leilão A-5 aumenta o nível de competitividade e estimula a redução do preço final ao consumidor, com ganhos de diversificação e segurança energética ao País.
“Também seria crucial para a promoção da sustentabilidade e da modicidade tarifária, além de impulsionar a geração de empregos verdes, fortalecendo a economia e segurança de suprimento de eletricidade no Brasil”, disse em nota o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.
Pelas diretrizes estabelecidas na Portaria Normativa MME nº 95/2024, só poderiam participar do leilão atualmente empreendimentos hidrelétricos, incluindo Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Usinas Hidrelétricas (UHEs), com potência igual ou inferior a 5 megawatts, bem como ampliações de CGHs, PCHs e UHEs, desde que atendam aos limites de potência estabelecido.
Segundo a entidade, desde 2019, a fonte tem sido a mais competitiva nos certames, chegando a um preço médio de R$ 84,39 o megawatt-hora (MWh) no LEN A-6 daquele ano. Já no LEN A-5, de 2022, a fonte solar chegou a R$ 171,41 o MWh, mantendo ainda a competitividade frente às demais.
O Sistema Interligado Nacional (SIN) conta atualmente com 17 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, de acordo com o mapeamento da Absolar.
Segundo a entidade, desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 72,7 bilhões em novos investimentos e mais de 510 mil empregos verdes acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 23,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.